Restaurantes não abrem totalmente antes de dia 26 de maio

Será necessário esperar pelo menos até ao final de Maio para que os restaurantes possam ser reabertos na sua totalidade. O Conselho Federal quer esperar que todas as pessoas em risco tenham sido vacinadas, antes de relaxar ainda mais as medidas contra o coronavírus.

O governo está a apostar na vacinação. Quanto mais pessoas forem vacinadas, menos encerramentos e restrições serão necessários, disse-se na quarta-feira. O objetivo continua a ser evitar a sobrecarga dos hospitais.

Primeira fase, a chamada “fase de proteção”

A fim de levantar gradualmente as medidas de proteção contra o Covid-19, o Conselho Federal elaborou um modelo trifásico sobre o qual os cantões estão a ser convidados a votar. Também definiu valores-guia para apertar colocar mais restrições se necessário.

Dada a frágil situação epidemiológica, a primeira fase, a fase de “proteção”, continuará pelo menos até 26 de Maio. Este é o tempo estimado para 75% das pessoas de risco de terem sido vacinadas. O governo avaliará a situação a 12 de Maio e, se necessário, colocará um pacote de medidas à disposição para consulta.

Segunda fase, a chamada fase de “estabilização”

Depois de 26 de Maio, a reabertura das áreas interiores dos restaurantes poderá ser feita, bem como o regresso do ensino presencial nas universidades e colégios, e o fim da obrigação de teletrabalho. No entanto, as empresas e instituições de ensino terão de realizar testes regulares.

Durante esta fase de estabilização, todos os adultos que desejem ser vacinados – 60% de acordo com algumas estimativas – podem ser vacinados. A Confederação espera que tenham recebido pelo menos uma primeira dose de vacina até ao final de Junho e uma segunda até ao final de Julho. Contudo, o Conselho Federal adverte que não deve haver lacunas no fornecimento de vacinas e que o processo de vacinação deve prosseguir como planeado.

Grandes eventos, bares e discotecas

Nesta base, o governo acredita que serão possíveis novas aberturas durante esta fase de “estabilização”. Grandes eventos, bares e discotecas, onde o risco de transmissão é particularmente elevado, poderiam ser gradualmente abertos sob certas condições.

Uma vez que a cobertura vacinal tenha atingido cerca de 40% a 50%, poderá ser introduzido o acesso seletivo para aqueles que tenham sido vacinados, testados ou curados. O certificado Covid-19, atualmente em desenvolvimento, seria a solução.

Terceira fase, a fase de “normalização”

A chamada fase de “normalização” terá início em Agosto, quando todos os adultos que desejem ser vacinados tiverem sido vacinados. As restrições sociais e económicas já não serão justificadas. As restantes medidas, tais como restrições de acesso ou a limitação do número de pessoas, serão gradualmente levantadas.

O Conselho Federal aderirá a esta estratégia, mesmo que, apesar das expectativas, a propensão da população a ser vacinada permaneça baixa. O vírus continuará a circular e, a longo prazo, pessoas não vacinadas e não curadas ficarão infetadas. Quanto maior o número de pessoas não vacinadas e não curadas, maior o potencial para surtos.

Reintrodução de algumas medidas

Para evitar uma nova vaga, o governo continua, portanto, a promover a vacinação gratuita. No entanto, respeita a decisão pessoal de cada indivíduo.

Se, apesar de tudo, a epidemia se fortalecer, certas medidas – uso de máscaras, planos de proteção, distanciamento e limitação de capacidades – poderiam ser reintroduzidas por algum tempo. No entanto, estas medidas só se aplicariam a pessoas que não possuam um certificado Covid-19.