Uma nova conferência de imprensa decorreu em Bern esta tarde, para dar as últimas informações sobre o Covid19. Ficam aqui os pontos mais importantes desta conferência de imprensa:
Ainda é muito cedo para afirmar que o problema está resolvido
Daniel Koch, responsável do departamento de doenças infecciosas da Confederação, afirma que, apesar do número de casos estar a estabilizar, as mortes ainda são elevadas. Por isso, ainda é cedo para tirar conclusões e afirmar que o problema está resolvido. Daniel Koch voltou a fazer um apelo à população para respeitarem as medidas impostas pela Confederação.
A Suiça é um dos países com mais casos na Europa, 259 casos por 100’000 habitantes.
21 voos de resgate foram efetuados até hoje
A maioria dos Suíços bloqueados no estrangeiro puderam voltar para casa, segundo Hans-Peter Lenz, responsável da crise no departamento dos negócios estrangeiros. Até hoje, 21 voos de repatriamento foram efectuados pela Suíça. 4600 pessoas, sendo 2600 Suíços e 2000 estrangeiros foram transportados. Países parceiros da Suiça repatriaram 1100 pessoas.
8 voos adicionais são previstos nos próximos dias: Auckland, Canárias, Guatemalay City, San José, Delhi, Bombaim, Cidade do Cabo e Kinshasa.
A polícia está satisfeita, no geral, pelo comportamento da população
Este fim-de-semana foi o teste para o fim-de-semana da Páscoa. Segundo Stefan Blättler, presidente dos comandantes das polícias cantonais, grande parte da população percebeu as medidas impostas pelas autoridades. A missão da polícia é encontrar um equilíbrio entre senso comum e capacidade de aplicar as regras.
Stefan Blättler faz novamente um apelo à população para não irem para as montanhas ou destinos de férias durante as férias de Páscoa. Os motociclistas também são chamados a ficarem em casa.
Vários soldados encontram-se em quarentena
Os militares e a protecção civil também estão afetados pela crise do COVID19. Atualmente, 728 soldados estão em quarentena, 49 isolados e 172 foram testados positivos. 3800 indivíduos estão no terreno sendo que 2400 são capazes de dar cuidados básicos de saúde.
340 pessoas não responderam à ordem de marcha recebida pelo exército. Estes indivíduos foram contactados, se não tiverem justificações válidas, a justiça militar entrará em acção.